domingo, 12 de julho de 2009

Amelia


Exibido pela primeira vez no Festival Internacional de Cinema e Novas Mídias de Montreal em 2003, o filme Amélia do coreógrafo Édouard Lock, dá uma nova dimensão à dança contemporânea. Já famosa por suas inovações nos palcos, a Cia. La La La Human Steps inova na concepção de um espetáculo criado para o cinema, com coreografias marcadas e pensadas a cada seqüência cinematográfica, é realmente sublime. Além disso, com trilha sonora de Lou Reed!


Sensação Museu Oi Futuro 1

Este foi o primeiro modelo gerado no Sketchup sobre a sensação produzida à partir da visita ao Museu das Telecomunicações, Oi Futuro.

Museu das Telecomunicações

Colocando velhos assuntos em dia no blog:
O Museu das Telecomunicações, do Espaço Oi Futuro, concebido visulamente pelo artista gráfico/cenógrafo/diretor de arte/diretor de videoclipes/de teatro/de desfiles de moda/etc,etc Gringo Cardia, apresenta uma fusão interessante entre o velho e o novo, entre o Museu e o Futuro, entre o observável e o interativo.
A questão da interatividade está presente em todo o espaço. No momento em que chegamos recebemos um fone e uma espécie de controle remoto, com o qual acionamos o que, quando e quantas vezes quisermos. Outros exemplos são a Linha do tempo e o popular (e dificílimo de tocar) Theremin. Mas a parte mais interessante fica por conta da sala dos Profetas do Futuro: a decoração da pequena sala — tecidos com detalhes dourados na parede e no teto, veludo vermelho na poltrona e na cortina e a iluminação fraca de um lustre — cria um ambiente extremamnete aconchegante, agradável e propício à reflexão sobre o conteúdo exibido, já que, idelamente, só entra uma pessoa de cada vez.(Obs.: Quanto aos depoimentos: Andy Warhol é o máximo; Buda, emocionante; Niemeyer, admirável).

domingo, 21 de junho de 2009

Intervenção - Entrega










Depois de três intensas semanas de trabalho, finalmente nossa Intervenção foi entregue. O resultado agradou muito não só a nós, integrantes do grupo, mas também aos visitantes. Como parte de nossa proposta, usar o máximo que o laboratório poderia oferecer, o resultado foi bem satisfatório. Mesmo com alguns problemas, de ordem funcional (como a última máquina onde quase ninguém conseguia visualizá-la da maneira imaginada), conseguimos cumprir demanda exigida pelo trabalho (ou quase isso, já que a comunicação com outro grupo não foi satisfatória, fica pra uma próxima). No final, o saldo foi extremamente positivo!

Intervenção - Construção

Abaixo algumas fotos do processo de criação da Intervenção, testes e construção:










domingo, 31 de maio de 2009

Intervenção - O Local

Bom, há alguns dias a proposta da tão temida(?) Intervenção nos foi passada. Para escolher o lugar eu e meu grupo (Bárbara, Lucas, Fernanda Lima, Maria Clara, Sarah, Rebekah e Amanda) rodamos por toda E.A. até escolhermos o desconhecido e interessantíssimo Laboratório de Metais, já visitado como possível local da performance anteriormente (nosso primeiro trabalho).

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Crítica aos Objetos Interativos

Pela proposta, eu e mais dois colegas, no caso, Lucas e Sarah, analisamos criticamente os Objetos Interativos, enfocando também a polivalência e a virtualidade, de outros três colegas, Lorena, Renan e Thiara.


1. Lorena Vaccarini Ávila-Interage com mais de uma pessoa;
-Alto potencial;
-Convidativo, mas não mantém a interação por muito tempo;
-Certo grau de polivalência e baixa virtualidade;
-Boa estética e acabamento;
-A forma poderia ter sido melhor explorada, de modo a torná-lo mais atrativo.

2. Renan Augusto Guimarães Moreira-Objeto fechado, com pouca interatividade e baixa virtualidade;

-Limita a interação à uma única pessoa;

-Boa estética e boa forma;

-Poderia trabalhar melhor o encaixe das peças, flexibilidade.

3. Thiara dos Santos Ramos

-Objeto polivalente, mas sem virtualidade;

-Estética interessante;

-A parte dos encaixes é mais atrativa que a iluminação, o que leva o espectador a se focar nas formas que pode criar sem se preocupar com as luzes que se acendem. A parte da iluminação fica ofuscada por esses encaixes.


terça-feira, 12 de maio de 2009

2ª imagem

Bom, essa é a segunda imagem gerada com o Processing, desta vez com uma interação com o mouse. Na verdade, a idéia era que as linhas fossem coloridas, mas em uma experimentação, as linhas em tons de cinza me pareceram muito mais interessantes. A imagem gera muitas possibilidades e continuarei experimentando e explorando mais o Processing, ou seja, é bem provável que variações dessa programação apareçam por aqui.
Código gerador: void setup() {
size(500, 500);
background(255);
}
void draw() {
line(width/2, height/2, mouseX, mouseY);
if ((mouseX < width/2) && (mouseY < height/2)) {
stroke (random(255));
}
else if ((mouseX <> height/2)) {
stroke (random (255));
}
else if ((mouseX > width/2) && (mouseY < height/2)) {
stroke (random (255));
}
else {
stroke (random (255));
}
}

Código gerador com as cores: void setup() {
size(500, 500);
background(255); }
void draw() {
line(width/2, height/2, mouseX, mouseY);
if ((mouseX < width/2) && (mouseY < height/2)) {
stroke (255, 0, 0);
}
else if ((mouseX <> height/2)) {
stroke (0, 128, 255);
}
else if ((mouseX > width/2) && (mouseY < height/2)) {
stroke (0, 201, 69);
}
else {
stroke (247, 201, 69);
}
}

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Inhotim - A visita

Um mapa muito utilizado

Depois de tanta ansiedade e animação, finalmente fomos ao Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, localizado em Brumadinho, no dia 08/05. Como já era esperado muitas surpresas nos acompanharam durante a visita, principalmente as sensações ocasionadas por algumas obras. Primeiramente o lugar, como já escrito anteriormente, com concepções paisagísticas desenvolvidas à partir das idéias de Burle Marx, é impressionante e constitui, não um espetáculo à parte e, sim, um espetáculo conjunto, já que os jardins, milimetricamente planejados, complementam e enriquecem as obras artísticas e arquitetônicas. Das obras vistas algumas me causaram grande emoção.

Pertencendo ao grupo que ficou encarregado de relatar a visita a Galeria Cildo Meirelles, logo no início, a instalação “Através” já foi uma feliz surpresa. Constituída de diferentes tipos de barreiras, de cortinas de banheiros a grades de prisão, com um chão coberto por pedaços de vidros estilhaçados, a sensação ao se adentrar na obra é das mais impressionantes, o mesmo vale quando se sai de lá, um chão nunca pareceu tão liso e seguro depois disso.

Outra grande experiência foi a aguardadíssima visita a Galeria Adriana Varejão. A começar pela arquitetura da galeria que, com sua entrada sobre um lago, é um exemplo perfeito de integração entre a arquitetura e o espaço do museu. A obra “Celacanto provoca Maremoto” é impressionante, poderia ficar horas olhando para ela.

As duas obras de Hélio Oiticica também me impressionaram bastante.

Mas eu acho que a grande surpresa foi “Forty Part Motet” de Janet Cardiff: instalação sonora constituída por 40 caixas de som, onde cada uma corresponde a uma parte do coro da catedral de Salisbury. Senti uma grande emoção (lágrimas nos olhos)!

Resumindo, poderia ficar aqui por um bom tempo falando de todas as sensações, até das desagradáveis, mas não menos interessante, como a tontura ocasionada pela obra de Olafur Eliasson, “By Means of a Sudden Intuitive Realization”, mas me detenho em falar apenas que a visita, mesmo não conseguindo ver tudo, foi incrível!


Arte Cibernética

Por indicação dos professores, fomos visitar a exposição Arte Cibernética em cartaz no museu Inimá de Paula. Pertencente ao Itaú Cultural, a mostra constitui-se de oito obras (na verdade sete, pois “Descendo a Escada” de Regina Silveira, quase nunca está funcionando), dentre as catorze de seu acervo, dos mais representativos artistas da área arte e tecnologia. Das oito obras (a já citada “Descendo a escada”, “OP_ERA: Sonic Dimension” de Daniela Kutschart e Rejane Cantoni, “Reflexão #3” de Raquel Kogan, “Life writer” de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, “Text Rain” de Camille Utterback e Romy Achituv, “Lês Pissenlits” de Edmond Couchot e Michel Bret, “‘Memória’ Cristaleira” de Eder Santos e “PixFlow #2” de LAb[au]) as que mais me impressionaram, sejam pelo caráter da surpresa ou pela gama de sensações propiciadas foram: a de Kutschat e Cantoni, uma espécie de harpa virtual, montada através de um sistema de luzes, que o espectador pode tocar uma seqüência de notas; de Sommerer e Mignonneau, uma experiência incrível escrever todos aqueles bichos, que possuem um comportamento interessantíssimo (boa pesquisa para a intervenção que se aproxima); de Utterback e Achituv, gostamos (eu e mais o pessoal que foi comigo) muito de juntar todas as letras para ver o que tava escrito (até o estraga prazeres do Lucas ler o poema que estava na parede) e, finalmente, a escultura “na forma de um console composto de quatro displays dispostos verticalmente” de LAb[au] que aparenta um visual impressionante. A visita ainda valeu a pena pela incrível arquitetura interna do lugar, realmente uma surpresa apara mim, e pela mostra permanente de Inimá de Paula, que gerou muita discussão entre nós visitantes. Mais informações, aqui.

Objeto Interativo - A entrega

Para a entrega do Objeto Interativo, no dia 05/05, mantive a mesma idéia da apresentada na Pré entrega. Depois de arrumar alguns problemas, como a substituição de alguns led’s queimados, a grande mudança foi a substituição do tecido, por um mais fluido e de melhor qualidade. Assim, o acabamento deu-se apenas pela costura, à máquina, de um círculo do tecido em cima do anterior que possuía todo o circuito pregado. Na apresentação, não poderia deixar de comentar, o show foi por conta do professor Cristiano que, sambando, usou o “Parangoled’s”, como gentilmente foi apelido pelo pessoal do Lagear, realmente como Hélio Oiticica haveria de gostar.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

1ª Imagem

1ª imagem utilizando o Processing:Ficou muito Modrian, mas empolguei muito quando descobri como ajustar o tamanho e as posições dos retângulos. Estes foram os códigos fontes geradores:
size (500, 500);
background (255);
noStroke ();
fill (255, 201, 0);
rect (0, 0, 20, 200);
fill (33, 171, 196);
rect (20, 250, 20, 200);
fill (0, 0, 0);
rect (250, 250, 45, 500);
fill (255, 0, 0);
rect (50, 450, 500, 100);
fill (0, 0, 0);
rect (0, 250, 450, 40);
fill (0, 0, 0);
rect (0, 200, 350, 10);
fill (31, 105, 201);
rect (280, 130, 70, 70);
fill (94, 105, 125);
rect (10, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (30, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (50, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (70, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (90, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (110, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (130, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (150, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (170, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (190, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (210, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (230, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (250, 200, 10, 50);
fill (94, 105, 125);
rect (270, 0, 10, 250);
fill (94, 105, 125);
rect (350, 210, 150, 40);
fill (0);
rect (350, 0, 5, 450);
fill (255, 196, 0);
rect (355, 50, 50, 100);
fill (0);
rect (20, 115, 330, 15);
fill (0);
rect (355, 45, 145, 5);
fill (0);
rect (50, 400,300, 10);
fill (0);
rect (40, 250, 10, 250);

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Design: obstáculo para remoção de obstáculos - Vilém Flusser

Em seu ensaio, Design: Obstáculo para a remoção de obstáculos, Vilém Flusser parte da premissa de que “um ‘objeto de uso’ é um objeto de que se necessita e que se utiliza para se afastar outros objetos do caminho”, cuja contradição é chamada de “dialética interna da cultura”, para criticar e alertar (por que não?) a irresponsabilidade que, por muitas vezes, envolve a criação de um objeto. Para o filósofo a grande questão é como se deve “configurar esses projetos (no caso a criação) para que ajudem (...) (nossos) sucessores a progredir e, ao mesmo tempo minimizem as obstruções em se caminho”. Ao longo da história, os objetos que nos fazem progredir, grandes ferramentas, utilitários, são logo superados e à partir daí se tornam problemas em nossa vivência, não por sua inutilidade e sim, por seu senso restrito de uso condensado ao longo dos tempos. “‘Objeto de uso’ são (...) mediações entre mim e outros homens”, por isso sua configuração deve ser feita com estrema responsabilidade pois, caso contrário, “mais ele estorvará (nossos) sucessores e, consequentemente, encolherá o espaço da liberdade na cultura”. Liberdade esta que só se tornará concreta à medida que tomarmos consciência da “efemeridade de toda a criação”, o que resultará em uma inversão na posição ocupada pelos objetos, em que se tornariam “menos obstáculos e cada vez mais veículos de comunicação entre os homens”.

Inhotim - Expectativas

Sempre tive muita vontade de conhecer. Mas infelizmente nunca fui! Nem sei ao certo o porquê. Confesso que adiei um pouco essa pesquisa sobre o Centro de Arte Contemporânea de Inhotim pela ansiedade que me acompanharia até o dia da visita. Mas enfim...

O Instituto Inhotim é um complexo museológico original (localizado em Brumadinho, a 60 km de BH), constituído por uma seqüência não linear de pavilhões em meio a um parque ambiental (com conceitos paisagísticos de Roberto Burle Marx). Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. É um lugar de produção de conhecimento, gerado a partir do acervo artístico e botânico (um dos maiores do mundo).”

Acervo

Com um acervo de, aproximadamente, 500 obras de mais de 100 artistas, a coleção de Inhotim vem sendo formada desde meados de 1980, com foco na arte produzida internacionalmente nos anos 1960 até os nossos dias. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo parque botânico.

Obras interessadíssimo em ver:

Artistas já conhecidos:

- Adriana Varejão: conheci o trabalho de Varejão com a série “Línguas e cortes” que me impressionou muitíssimo. Ansioso pra conhecer toda a galeria dedicada à artista, principalmente Celacanto Provoca Maremoto (2004 – 2008) e Linda do Rosário (2004).

- Hélio Oiticica: nem preciso comentar, é só dar uma olhada nas últimas postagens pra entender. Invenção da cor, Penetrável Magic Square # 5, De Luxe (1977) e, com Neville D’Almeida, Cosmococa 5 Hendrix War (1973).

- Amílcar de Castro: mesmo já tendo visto inúmeras obras suas, nunca me canso, Gigante Dobrada de 2001 é mais uma.

- Tunga: todas as obras em exposição, principalmente True Rouge (1997), Palíndromo Incesto (1990 – 1992) e Lézart (1989).

- Vik Muniz: todas as obras, são muitas no museu.

- Cildo Meireles: todas as obras, sonho imenso ver/participar de suas instalações, pena que Desvio para o vermelho I: Impregnação, II: Entorno, III: Desvio não vai estar lá.


Artistas que não conhecia e que me interessaram muito pela visita no site:
- Zhang Huan: Peace(2001).

- Albert Oehlen: gostei muito, me lembrou Kandinsky, principalmente Discos (1996).

- Artur Barrio: O Ignoto (1996), deve dar uma sensação incrível entrar nesta instalação.

- Jarbas Lopes: Troca-Troca (2002), os famosos fuscas.

- Laura Lima: gostei muito do que vi, me lembrou as obras de Lygia Clark, principalmente Novos Costumes (2007).

Expectativas!
Para mais informações, aqui.