segunda-feira, 11 de maio de 2009

Inhotim - A visita

Um mapa muito utilizado

Depois de tanta ansiedade e animação, finalmente fomos ao Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, localizado em Brumadinho, no dia 08/05. Como já era esperado muitas surpresas nos acompanharam durante a visita, principalmente as sensações ocasionadas por algumas obras. Primeiramente o lugar, como já escrito anteriormente, com concepções paisagísticas desenvolvidas à partir das idéias de Burle Marx, é impressionante e constitui, não um espetáculo à parte e, sim, um espetáculo conjunto, já que os jardins, milimetricamente planejados, complementam e enriquecem as obras artísticas e arquitetônicas. Das obras vistas algumas me causaram grande emoção.

Pertencendo ao grupo que ficou encarregado de relatar a visita a Galeria Cildo Meirelles, logo no início, a instalação “Através” já foi uma feliz surpresa. Constituída de diferentes tipos de barreiras, de cortinas de banheiros a grades de prisão, com um chão coberto por pedaços de vidros estilhaçados, a sensação ao se adentrar na obra é das mais impressionantes, o mesmo vale quando se sai de lá, um chão nunca pareceu tão liso e seguro depois disso.

Outra grande experiência foi a aguardadíssima visita a Galeria Adriana Varejão. A começar pela arquitetura da galeria que, com sua entrada sobre um lago, é um exemplo perfeito de integração entre a arquitetura e o espaço do museu. A obra “Celacanto provoca Maremoto” é impressionante, poderia ficar horas olhando para ela.

As duas obras de Hélio Oiticica também me impressionaram bastante.

Mas eu acho que a grande surpresa foi “Forty Part Motet” de Janet Cardiff: instalação sonora constituída por 40 caixas de som, onde cada uma corresponde a uma parte do coro da catedral de Salisbury. Senti uma grande emoção (lágrimas nos olhos)!

Resumindo, poderia ficar aqui por um bom tempo falando de todas as sensações, até das desagradáveis, mas não menos interessante, como a tontura ocasionada pela obra de Olafur Eliasson, “By Means of a Sudden Intuitive Realization”, mas me detenho em falar apenas que a visita, mesmo não conseguindo ver tudo, foi incrível!


Nenhum comentário:

Postar um comentário