segunda-feira, 11 de maio de 2009

Arte Cibernética

Por indicação dos professores, fomos visitar a exposição Arte Cibernética em cartaz no museu Inimá de Paula. Pertencente ao Itaú Cultural, a mostra constitui-se de oito obras (na verdade sete, pois “Descendo a Escada” de Regina Silveira, quase nunca está funcionando), dentre as catorze de seu acervo, dos mais representativos artistas da área arte e tecnologia. Das oito obras (a já citada “Descendo a escada”, “OP_ERA: Sonic Dimension” de Daniela Kutschart e Rejane Cantoni, “Reflexão #3” de Raquel Kogan, “Life writer” de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, “Text Rain” de Camille Utterback e Romy Achituv, “Lês Pissenlits” de Edmond Couchot e Michel Bret, “‘Memória’ Cristaleira” de Eder Santos e “PixFlow #2” de LAb[au]) as que mais me impressionaram, sejam pelo caráter da surpresa ou pela gama de sensações propiciadas foram: a de Kutschat e Cantoni, uma espécie de harpa virtual, montada através de um sistema de luzes, que o espectador pode tocar uma seqüência de notas; de Sommerer e Mignonneau, uma experiência incrível escrever todos aqueles bichos, que possuem um comportamento interessantíssimo (boa pesquisa para a intervenção que se aproxima); de Utterback e Achituv, gostamos (eu e mais o pessoal que foi comigo) muito de juntar todas as letras para ver o que tava escrito (até o estraga prazeres do Lucas ler o poema que estava na parede) e, finalmente, a escultura “na forma de um console composto de quatro displays dispostos verticalmente” de LAb[au] que aparenta um visual impressionante. A visita ainda valeu a pena pela incrível arquitetura interna do lugar, realmente uma surpresa apara mim, e pela mostra permanente de Inimá de Paula, que gerou muita discussão entre nós visitantes. Mais informações, aqui.

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